Adriana Mira-Cunhã

Doutora em arte-educação, mestra em terapia social, parteira da maturidade, tecelã feminina, filha de pedagoga, neta de bordadeiras, bisneta de rezadeira, peregrina da alma, costureira, mosaicista, fotógrafa e dançarina. Assim descrevo o que faço, que é múltiplo, desde a verdade de meu ser. 
 
Há mais de vinte e cinco anos venho tecendo grupos de mulheres por meio da dança, de práticas comunitárias e da pedagogia incorporada, que é uma área de saber transdisciplinar  que transita entre abordagens cognitivas, neurocomportamentais
e as inteligências integrativas da corpa.

Por uma questão de perspectiva de mundo e valores, teço fios no trabalho social com arte-educação,
que é a base de toda minha formação acadêmica e de vida, como facilitadora e terapeuta.

A consciência feminina e seus mistérios são modos de ordenação sutil que permeia a linguagem, a cultura e as políticas do que faço. As temáticas ecossistêmicas são o caminho de transformação, que vibram e pulsam em meu fazer.
Foto: Raquel Nácar.